Professores lotaram o plenário da Câmara Federal durante audiência pública, nesta quarta-feira (24/09), e conseguiram pressionar pela não municipalização das unidades de Educação Infantil das universidades federais do país. No debate, foi discutido o papel desempenhado pelas escolas de aplicação no contexto das IFES (Instituições Federais de Ensino Superior). Além de dezenas de professores de todo o Brasil, o Proifes Federação esteve representado pelo presidente Eduardo Rolim de Oliveira, que destacou que a educação básica federal também é prioridade, tanto que, desde o início, a entidade tem buscado a valorização da carreira do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), agora, equiparada ao Magistério Superior em remuneração e estrutura. Uma das principais reivindicações apresentadas pela categoria refere-se à inexistência do banco de vagas equivalentes para a carreira do EBTT das universidades. Estes são os únicos que ainda não possuem, apesar de ter sido parte do termo de acordo assinado pelo Proifes no ano passado. A bandeira também foi levantada pela Andifes na audiência. De acordo com Rolim, sem o banco, muitas unidades vão desaparecer no ano que vem. O presidente do Proifes também ressaltou que o ensino infantil é uma das maiores vergonhas do ponto de vista do atendimento e de atraso. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) a se atingir em 10 anos é atender 50% das crianças de 0 a 3 anos na educação nos serviço público. Atualmente, são 18%. Na oportunidade, foi cobrada dos parlamentares a aprovação do PNE urgentemente.
Informações e fotos: Mécia Menescal – Proifes Federação