APUB SINDICATO DOS PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA

De mãos dadas com a democracia, pela universidade e por direitos

II Seminário EBTT foi finalizado com propostas para o futuro da educação

As propostas para o futuro da Educação Básica, Técnica e Tecnológica das Instituições Federais Públicas de Ensino, foram debatidas na manhã do sábado, 19 de novembro, último dia do O II Seminário da Carreira EBTT – Ensino Básico, Técnico e Tecnológico das Instituições Federais Públicas de Ensino, foi organizado pelo PROIFES Federação, em Porto Alegre/RS, na ADUFRGS-Sindical. O momento foi reservado para discutir a “Valorização Profissional” da carreira docente.

Assuntos relacionados às consequências da Reforma da Previdência para a categoria, a revogação de uma nova portaria que limita o acesso ao reconhecimento de saberes e competências dos professores, além da proposta de reformulação do curso de pedagogia com a redução de formação, foram algumas das temáticas abordadas. “A redução da formação representa um perigo para a formação do docente. O professor não teria mais uma formação ampla. Na prática, ele precisaria escolher uma área de formação dentro do curso. Ou seja, alguém que escolhe a trajetória na formação de ensino infantil, fica impedido de ter acesso à formação para exercer a docência, limitando a ação do professor a uma atuação restrita em sala de aula. Em outras palavras, o professor não terá formação necessária para atuar em sala de aula, o que é uma visão reducionista e que tende a prejudicar os novos professores formados dentro desta lógica”, avaliou o professor Marcos Gilberto dos Santos (IFBA).

Marcos ressaltou a necessidade da valorização social do professor, uma valorização, segundo ele, legitimada pela sociedade, mas sem deixar de lado a luta política. “É necessário que a valorização não seja somente um fator latente na sociedade. É importante que se converta em políticas públicas, leis, normativas e portarias que valorizem o professor. Temos aí um desafio grande, porque essa luta política precisa ser legitimada pela categoria, especialmente a partir dos sindicatos”, finalizou.

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