A Comissão de Mobilização Nacional, reunida entre os dias 25 a 28 de junho de 2012, avaliou que, frente à não convocação de reunião de negociação pelo MPOG, é necessário aumentar a pressão sobre o governo para que seja respeitada a data acordada de 2 de julho para a apresentação de proposta de carreira docente aos professores do Magistério Superior (MS) e da Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT).
Os representantes dos professores buscaram apoio de lideranças partidárias na Câmara e no Senado, especialmente junto aos lideres da base do governo nas duas casas legislativas. Nestes encontros foram relatadas as diversas reuniões ocorridas com o governo, representado pelo Ministério do Planejamento e pelo Ministério da Educação, bem como os compromissos assumidos por eles junto às entidades sindicais no sentido de oferecer proposta de carreira para as duas categorias até o dia 2 de julho.
Foram visitados os gabinetes dos senadores Eduardo Suplicy (PT/SP), Paulo Paim (PT/RS) e Ana Amélia Lemos (PP/RS), e dos deputados Henrique Fontana (PT/RS), Érika Kokay (PT/DF), Gilmar Tatto (PT/SP) e Antonio Carlos Biffi (PT/MS), aos quais se solicitou intermediação nas negociações e apoio para a marcação de audiências com os ministros nelas diretamente envolvidos.
Além disso, a Comissão de Mobilização Nacional foi recebida em audiência pela deputada Fátima Bezerra (PT/RN), a quem expôs detalhadamente o atual momento de impasse das negociações, em especial a situação criada a partir do cancelamento da reunião marcada pelo governo para o dia 19 de junho. Em função desse cancelamento, cabe informar que foi adiada a reunião do Conselho Deliberativo do PROIFES que seria realizada em Brasília no dia de hoje (28 de junho).
Da mesma forma os membros da Comissão de Mobilização Nacional procuraram diretamente secretarias dos Ministérios da Educação, do Planejamento e da Casa Civil da Presidência da República.
A todos esses parlamentares e autoridades a Comissão entregou documento com a pauta emergencial de reivindicações do PROIFES (ver transcrição adiante).
Vale ressaltar que essas atividades de mobilização estão sendo realizadas por representantes dos diversos sindicatos federados – em greve ou não.
Por último, representantes do PROIFES têm procurado centrais sindicais, tanto em Brasília quanto nos Estados, em busca de apoio.