O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, resultado do 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana.
A data de hoje é uma convocação para que a sociedade visibilize as trajetórias e as contribuições sociais, culturais e políticas, no passado e no presente, das mulheres negras da diáspora africana nas Américas e sua constante luta pelo bem-viver.
Muito mais do que ressaltar as consequências nefastas do colonialismo e do racismo, é uma afirmação do poder, da criatividade, da resistência e tantos outros atributos que as mulheres negras trazem em toda sua diversidade.
Contra a desumanização e o genocídio do povo africano e afrodescendente, as mulheres negras sempre lideraram e organizaram a resistência, os levantes e as conquistas.
Tereza de Benguela
Nacionalmente, o dia 25 de julho celebra a existência de Tereza de Benguela, uma liderança do Quilombo Quariterê, no século XVIII, na região que hoje pertence ao Mato Grosso, na fronteira com a Bolívia. Uniu e organizou negros e indígenas para defender o território e desenvolver seus sistemas econômicos, políticos e sociais próprios.