APUB SINDICATO DOS PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA

De mãos dadas com a democracia, pela universidade e por direitos

Em audiência pública, PROIFES pede mobilização contra ataques aos servidores e ao serviço público

O PROIFES-Federação, representado por seu vice-presidente, Flávio Silva, participou nesta segunda-feira, 20, de Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, com o tema “Em defesa dos serviços públicos, contra o pacote de maldades”, em Brasília (DF).

“O PROIFES-Federação considera inaceitáveis esses ataques que o governo federal vem fazendo à nossa categoria (de docentes de IFES), acusada de ter privilégios. Desde 2004 não temos mais a integralidade na aposentadoria, nem FGTS. A intenção desse governo é privatizar tudo, da previdência aos serviços públicos”, afirmou Silva em sua fala.

“Esse governo fala que os ataques aos servidores é necessário para fazer ajustes, para obter recursos e reduzir gastos, mas o PROIFES-Federação entende que o governo deveria fazer uma reestruturação tributária. Cadê a taxação de grandes fortunas? A tributação sobre exploração mineral é irrisória no Brasil. Ou seja, é um governo que castiga os servidores federais, ao mesmo tempo que isenta grandes empresas de pagar impostos”, acrescentou o vice-presidente do PROIFES.

A Audiência foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), e Flávio Silva dividiu a mesa com Francelino das Chagas, representante do Fenafisco, Rudney Marques, presidente do Foncate, Floriano Marins de Sá, da Anfip, Marco Aurélio Gonçalves, diretor do Sinait, e Gibran Jordão, coordenador da Fasubra.

“Temos ainda o PLS 116, ataca a estabilidade do servidor federal. E a MP 805 acaba com a única coisa que os docentes tinham para 2018, que era a reestruturação de carreira. Esse governo deixa as universidades na penúria, investimento em pesquisas caiu mais de 80%. Há muitos servidores ainda anestesiados, mas o PROIFES e seus sindicatos federados vamos mobilizar os professores, a sociedade, para pressionar os parlamentares a não aprovarem estes projetos, que destróem o serviço público”, concluiu Flávio.

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