APUB SINDICATO DOS PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA

De mãos dadas com a democracia, pela universidade e por direitos

PROIFES-Federação se reúne com MPDG e apresenta pauta de reivindicações

O PROIFES-Federação reuniu-se na tarde desta quinta-feira(12), com o governo federal, representado pelo diretor do Departamento de Relações de Trabalho no Serviço Público (Deret) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), na sede do ministério, em Brasília. Os dirigentes dos sindicatos federados ao PROIFES apresentaram a pauta de reivindicações da Federação ao diretor do Deret, Paulo de Tarso Campolina, e ao coordenador geral de negociação sindical no serviço público, José Borges de Carvalho.

Na pauta apresentada foram destacados pontos como a abertura de mesa de negociação e diálogo permanente, com calendário mensal de reuniões, campanha salarial e cumprimento integral do Acordo 19/2015, firmado entre o PROIFES e o governo federal, e ainda com pontos pendentes. Os representantes do governo colocaram preliminarmente a disposição para o diálogo, mas deixaram claro que não há nenhuma perspectiva de discutir reajuste salarial para o exercício fiscal deste ano.

O presidente do PROIFES relembrou ao governo o histórico de negociações da Federação. “Todos os avanços conseguidos nos últimos anos, tanto financeiros quanto na reorganização e estruturação da carreira, são fruto da capacidade de negociação do PROIFES“, afirmou Brandão. Além disso, Brandão lembrou que a Lei 13.325/2016, fruto do acordo 19/2016, foi sancionada pelo atual governo, portanto, os pontos desta Lei ainda pendentes de implementação devem ter precedência na negociação.

O diretor da Deret destacou que levará a pauta a um comitê estabelecido conjuntamente com o Ministério da Educação (MEC), para avaliação e posterior retorno, na formação de um grupo de trabalho ou mesa permanente de diálogo para tratar questões que envolvem as demandas do PROIFES e os dois ministérios, MPDG e MEC. Campolina alertou, no entanto, que considera pouco provável o avanço em pontos que envolvam impactos financeiros, especialmente para o exercício de 2018, “ano de fortes restrições fiscais e financeiras”.

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